quarta-feira, 8 de maio de 2013

Diná vive fase adulta amargurando traumas da juventude

Samara Felippo entra na trama para contar história de amor e dor entre Diná e Gibar



Dizem que o tempo é senhor de todos os males. Pois nem ele consegue curar o trauma que Diná sofreu na juventude, quando foi estuprada por Siquém (Paulo Nigro). A única filha de Jacó (Celso Frateschi) vai crescer com o peso do terrível ato e viver angustiada por muitos anos.

Quem contou para o R7 os próximos acontecimentos da vida da personagem foi Samara Felippo, que entra na história para representar a moça na fase adulta (Marcela Barrozo foi responsável pela juventude).

Segundo a atriz, o ocorrido com Siquém vai fazer com que Diná crie um escudo que impede a aproximação de qualquer homem. Só que Jacó tem planos para a filha. Ele quer que ela se case com Gibar (Caetano O’Maihlan), um bom moço que está disposto a conquistar o coração de Diná.

— Diná nunca conseguiu se recuperar do trauma que teve com Siquém. Ela passa a vida inteira se martirizando por isso. Ela tentou se matar, perdeu a fé em Deus e todo amor pela vida. E quando o pai propõe o casamento com Gibar, ela é contra porque não quer amar ninguém. Diná não quer se abrir de jeito nenhum.



Por respeito ao pai, o casamento acontece. Mas Gibar terá de ter muita paciência para conseguir entrar no coração da filha de Lia (Denise Del Vecchio).

— É difícil. Gibar tenta de todas as formas, por dois anos, se aproximar de Diná, mas ela não cede. Quando ele toca nela, ela já se lembra de Siquém e trava. É totalmente traumatizada. Ele fica lá, batalhando por seu amor, até que ele se enfurece, não aguenta mais e vai embora. Depois disso é a vida como ela é. Quando a gente acha que perdeu é que a gente corre atrás, né?

Denise também comentou a posição dura da filha. Para ela, a amargura e tristeza das duas podem ser semelhantes.

— É meio um espelho mãe e filha, a continuação da tragédia familiar. O que aconteceu com a Diná é muito triste. Primeiro, o estupro, depois o assassinato do marido, o massacre da cidade... Ela se sente responsável por isso também, apesar de ser totalmente inocente.

Samara destacou que é na inocência que a lamentação de mãe e filha se difere.

— A Lia foi invejosa, teve um processo tortuoso. A Diná realmente sofreu um trauma. Ela é pura, é boa.


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